26 de fev. de 2013

Turma do laser no combate a inflamação!


Agressão gera resposta de defesa: inflamação, que tem por objetivos isolar um agente agressor, minimizar o dano causado por ele, e o reparo do dano. Essa agressão pode ser por bactérias, fungos, radiação, trauma, queimaduras e distúrbios do próprio sistema imunológico. Para que a resposta inflamatória aconteça é preciso de um tecido vascularizado, se não houver sangue, as celular inflamatórias não chegam ao local da lesão ( um dos motivos pelo qual é importante manter o coágulo de sangue quando há extração dentária ;) ). E para aumentar o número de células inflamatórias, a inflamação ocasiona um aumento no calibre dos vasos sanguíneos. Com isso surge um exército que combate o agressor. Cada ‘soldado’ é responsável por um momento do processo de cura. Exemplos: neutrófilos, monócitos, macrófagos, leucócitos etc... Conclui-se que quanto mais o vaso sanguíneo dilata, mais células de defesa chegam para resolver a lesão. Mas nem tudo são flores. Existem soldados responsáveis por causar a dor que a gente sente quando estamos com inflamação. Claro, é preciso que doa para que o corpo tome uma atitude em relação ao dano. Esses ‘advogados do diabo’ são as prostaglandinas, bradicinas etc.. Quando tomamos analgésicos é para inibir esses mediadores, e consequentemente a dor. Dizemos que a inflamação tem características peculiares: dor, vermelhidão, calor, perda da função da área lesionada e edema (inchaço). A terapia com o laser para inflamação é baseada em mecanismos como: aumento do número e calibre de vasos sanguíneos locais, aumento da microcirculação local, inibição de mediadores inflamatórios da dor, ativação das células de defesa, aceleração da cicatrização. Então, o laser age justamente nos sinais de inflamação, sem, no entanto, a utilização de medicamentos anti-inflamatórios, que comprovadamente provocam efeitos colaterais, tais como úlceras gástricas, sangramento, problema de fígado e coração.
Os linfonodos são locais que abrigam as células imunológicas, de defesa. Quando irradiados pela luz laser previamente a indução de uma lesão, podem agir como prevenção da inflamação. Podemos dizer que a luz dá um UP nas células de defesa, coloca energia e as prepara para uma futura lesão.
Em odontologia, o uso do laser pode ser aplicado em redução de edema, tratamento de ATM de cunho inflamatório, mucosite, estomatite e controle de infecção periodontal, associado a raspagem e alisamento (só desinflama se o agressor é removido). E em laserterapia, o uso da luz para inflamação é bastante útil, há resultados efetivos em atletas de fim de semana, bursite, artrite, epicondilite, sinusite e acne (sim, espinha é inflamação. As ITES que se cuidem. Estamos de olho nelas, inclusive na tal da celulite! J Até a próxima.

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